A qualidade e o requinte, no MAJÁRA andam de mãos dadas!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

AS FRANCESINHAS DO MAJÁRA

Se descrever neste espaço a estória da francesinha, estarei a correr o risco de ser injusto, para aqueles que na verdade lhe deram projecção, porém vou apenas falar da francesinha, que dos conhecimentos que tenho, por ter o privilégio de ter um amigo, que tem um passado invejável no seguimento da dita francesinha - esse amigo meu que de vez em quando gosta de mergulhar no seu passado de adolescente e conta o que foi a sua juventude dos seus 14 anos em diante a prestar serviço de balcão na cave do Restaurante REGALEIRA no Porto.
Na Regaleira e por volta dos anos 60 começou o meu amigo a tomar conhecimento de como se faziam as francesinhas e com o seu jeito de gostar de saber e conhecer, procurou saber os segredos do môlho, não se escondendo dele os seus chefes por verem que dali não vinha o mal ao mundo em estar a ver, só o Rogério é que costumava desviar-lhe as atenções, para o distraír, pedindo ao Tony que era porteiro, para lhe dar que fazer e obrigar o meu amigo a saír por uns minutos!
Os tempos foram passando e o meu amigo, começou a a ser um verdadeiro "cheff" de balcão e não tinha mãos a medir, porque na verdade a francesinha da REGALEIRA e feita pelo meu amigo era super suculenta e picante de um sabor de sonhos.

Mas o meu amigo era já conhecido, nos meios dos petiscos e sabores, daí a ser convidado a ir para o MUCABA, lembram-se do MUCABA?
Pois foi nessa casa de renome, que o meu amigo deu o salto da qualidade e da maturidade jovenil e pouco tempo depois unindo esforços e amigos fizeram uma sociedade, que tem a bonita idade de 42 anos.
Sabem de quem estou a falar?

Exactamente do meu amigo ZÉ do Majára, aquela figura típica que dá corpo e vida àquele balcão.
Daí para diante, foi o nunca mais parar, fazendo e inventando tudo ao seu gosto e que o meu amigo ZÉ gosta de apelidar, que é tudo à "moda antiga" ou à 1966, para se referir ao seu tempo de militar.
Tem um passado invejável ao serviço da restauração e dando seguimento à tal francesinha, que ajudou a criar na sua verdadeira confecção e não com ovos ou batatas fritas como se fazem em alguns sítios.

Todos os seus colaboradores têm por o ZÉ do balcão um sentimento de cumplicidade, porque foram todos ensinados por ele e outros colaboradores até são seus sócios em casas, que abriram e fizeram fama.
Mas o Majara não é só francesinhas, porque tem outros artigos, que são as especialidades - tais como, arroz de marisco, açorda de marisco ou para se delirar com o sabor dos Tigres grelhados à moda do "CHEFF".
POR TUDO ISTO E MUITO MAIS FICA AQUI UM GRANDE ABRAÇO DE UM GRUPO DE AMIGOS.

45 ANOS AO SERVIÇO DA RESTAURAÇÃO


Esta figura, que faz parte da decoração de uma das salas, é para muitos um mito, que inspira tranquilidade como que apelando aos deuses, para que partilhem de tudo que a vida tem para dar.
Da nossa parte, já nos associamos à deusa e fazemos-lhe companhia à 45 anos.

ESTE CONTINUARÁ A SER O NOSSO LEMA !

A todos que nos visitem serão os juizes do nosso serviço!

Por isso mesmo, podemos dizer com orgulho, que foram criadas experiências ao longo deste 40 anos de vida desta casa e destes colaboradores, que nos permitem marcar a difrença no serviço e na arte de bem servir.

Prometemos fazer deste espaço um sítio de encontro de pessoas e de ideias, onde não faltarão as recomendações do "chef" de cozinha e do grande dinamizador ZÉ do MAJÁRA - como gosta se ser tratado, ou não fosse ele conhecido como grande obreiro da longevidade desta casa, com saber e dedicação aos nossos clientes.

Será neste ambiente partilhado do apetite e do sabor, que nascerá a firme ideia de voltar a seguir.

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